Dois mil anos se passaram e muitas igrejas ainda continuam nascendo nos lares, em famílias, em uma comunidade, com toda certeza esse é o caminho usado pelo próprio Jesus para a edificação e expansão da Igreja.
Esse não é o problema da Igreja, o grande problema enfrentado pela igreja é que durante alguns anos, muitas pessoas, famílias, ou até mesmo comunidade tomaram posse da igreja como se fosse de propriedade exclusiva dos interesses pessoais de alguns.
É comum ouvirmos uma decisão de algum líder usando o nome de Deus para se esquivarem das responsabilidades de suas decisões pessoais. Não se questiona a boa intenção de muitas decisões, por mais que ela seja voltada para o bem da igreja, não será um bem quando não se dá se quer uma oportunidade a Jesus de ser o cabeça da Igreja, afinal a igreja carrega seu nome, carrega todos os elementos de sua pessoa, porém as decisões passam longe da vontade de Jesus, onde tem prevalecido especificamente a vontade pessoal.
Se Jesus fosse o cabeça da Igreja a Igreja não estaria como está, quanta coisa tem acontecido nos seus bastidores, quanta sujeira. Se o apostolo Paulo estivesse em nosso tempo, ouviríamos muitas exortações. No meio disso tudo vemos ainda a misericórdia de Deus para conosco, removendo alguns lideres, levantando novos lideres, se pudéssemos usar uma expressão popular, poderíamos dizer que Deus se cansou de tantas atitudes erradas no meio do véu da noiva do seu filho.
Os donos da Igreja precisam devolver a Igreja para o Senhor Jesus, pois a reintegração de posse será dolorosa.
Em Cristo
Eduardo Santos, pastor
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