quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Ser ou não ser!






Somente um reflexo.
Este é o retrato de Nicodemos, o reflexo de uma imagem inexistente, experiente, influente, homem de grande estima entre a população de Jerusalém, estudioso, conhecedor das letras e da lei, amigo das autoridades do grande império, esse era o reflexo de Nicodemos. Porem a imagem não correspondia a tantas expectativas que eram geradas em torno da vida deste homem,  Nicodemos era um homem sozinho, que estava vivendo um conflito interno, espiritual e uma crise de identidade, a história deste líder religioso demonstra que conhecimento, influencia, e tantos outros elementos que acompanham nossa vida, se tornam algozes de nossa vida, nos agarramos e confiamos nestes reflexos que nos deixam sem uma imagem real, foi o que aconteceu com Nicodemos, a quanto tempo este homem viveu de uma imagem que era incapaz de preencher sua alma? A imagem de Nicodemos somente o deixava cada vez mais  confundido. Numa noite chegou a noticia de que um homem chamado Jesus  estava hospedado nas imediações de sua casa, Nicodemos esperou o silêncio das altas horas chegarem e no início da madrugada ele resolve encontrar com Jesus, e durante a conversa e os aconselhamentos do Bom Pastor, o religioso Nicodemos percebeu que conhecia a fundo a letra e as leis, mas não conhecia a palavra, e não tinha intimidade com o autor das leis,  era necessário recomeçar era preciso nascer de novo, foi esta a explicação de Jesus para o vazio e conflitos de Nicodemos, este homem é um retrato de muitos cristãos de nosso tempo, pessoas que estão envolvidos com os afazeres da casa do Senhor e do Reino de Deus, mas estão distantes D’Ele. Vemos o nome de Nicodemos sendo mencionado também no sepultamento de Jesus, sinal de que Nicodemos entendeu o que o Mestre havia falado, mas foi preciso quebrar barreiras internas e buscar o socorro em Jesus.

Em Cristo

Eduardo Santos.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Palácio ou caverna?


Davi era um líder diferente, que ao contrário de Saul não teve como destino um palácio, mas se reuniu e se organizou na Caverna, mesmo não tendo toda estrutura necessária que havia no palácio para organizar e preparar seus liderados, Davi e seus liderados se encontravam na Caverna, ali possivelmente  seus liderados ouviam estratégias de guerra e palavras que inspiravam o seu aparentemente fragilizado exército, Saul por sua vez tinha tudo para formar um grande exército, possuía toda a logística para construir um grande reino, porém o palácio não foi suficiente para fazer de Saul um grande líder e um grande Rei. Davi numa caverna formou um exército de vencedores,
O lugar não faz a diferença quando estamos no centro da vontade de Deus, o grande regente da vida sempre escolheu lugares, e pessoas que aparentemente demonstravam ser incapazes diante da sociedade, do palácio do rei Saul saiu um bando de medrosos que mesmo tendo uma rica estrutura militar e de governo, não foram capazes de juntos combaterem e vencerem os filisteus e seus algozes.
Seria o lugar importante? Na verdade não, o lugar e a estrutura física não fabricam vencedores,  os vencedores são fabricados e preparados em meio a falta de estrutura e na grande maioria das vezes em lugares desacreditados e que todos ou grande maioria pensam que dali  não poderia sair nada de bom, lembra de Jesus... alguns duvidaram, pois Jesus não possuía estrutura governamental, e ainda era de Nazaré, um dos seus seguidores disse, pode vir alguma coisa de Nazaré??? Creio que a estrutura e o lugar pouco importa para Um Deus tão Poderoso.

Em Cristo

Eduardo Santos.

Ficou dificíl?

Quando Faraó permitiu que Moises e o povo de Israel fossem embora do Egito, rapidamente Deus endureceu seu coração e Faraó se arrepende, e prepara todo seu exército (o melhor e mais preparado exército de toda a terra  naquele tempo) e começa uma perseguição que foge de qualquer roteiro de um mais conceituado produtor de Filmes de Hollywood.
Na frente um povo sem armas, somente com algumas ferramentas, um povo que carregava nos seus próprios lombos (alguns) suas parafernálias, uma correria louca se fez pelo caminho, ao chegar perante a grande ribanceira que separava o mar e o povo de Israel, de um lado montanhas gigantescas e o caminho que levava a terra dos filisteus que aparentemente seria um caminho mais fácil porém o povo ainda não estava preparado para enfrentar um guerra, pois Israel nunca foi um povo de guerra, eles se tornaram um povo de guerra por necessidade, depois de uma Ordem de Deus, Moises pede ao povo para acampar em Pi-Hairote nas proximidades de Migdol, algo fora do contexto de uma fuga é agora apresentado por Deus a Moises, o povo de Israel estavam em larga vantagem de distância, e agora Deus pede para o povo acampar e esperar? Incoerente isso não?
Porém Deus tinha a intenção de deixar Israel bem preparado para futuras conquistas, e ao perceber que faraó e seus cavaleiros estavam se aproximando com com todo aparato de uma guerra, armas das mais modernas, lanças, escudos, e tantas outras modernidades de guerra que somente o Exercito do Egito possuía, Moises aparentemente se desespera e faz uma oração atrevida (relatada no livro de Flávio Josefo  - historiador contemporâneo a Jesus) Moises diz que se Deus quisesse poderia fazê-los voar por sobre as águas do mar e aparecer em Canaã.  Deus responde  a oração de Moises (Êxodo  14:15), Moises diga ao povo para marchar... a perseguição  se intensifica dentro do mar, as águas se fendem e Moises e o povo entram numa correria santa dentro daquele cenário estonteador, e atrás estavam seus algozes e os asseclas de faraó, uma batalha espiritual é travada, anjos que abriam caminho para os israelitas, mudam de posição e agora fazem o serviço de tardar e atrapalhar a perseguição arrancando as rodas e derrubando os soldados de faraó, depois de uma jornada dura e difícil e com muita dificuldade Moises e os israelitas chegam do outro lado, agora o “gago Moises se torna cantor e compositor” (Êxodo 15).
No dia seguinte ao voltarem à margem do mar pois nem eles mesmos acreditavam no que tinha acontecido (segundo Flávio Josefo) perceberam que todas as armas do exercito de faraó  foram trazidas pelas águas para a margem e um povo que não tinha  nenhuma arma, se torna num povo preparado para encarar novos desafios, ao contar para Miriã o fato, ela pega o tamborim e louva a Deus com cânticos e danças.
Conclusão: Deus permitiu faraó e seu exército perseguir Moises somente para equipar com armas e preparar o povo se Israel para as grandes conquistas. E o Nome do Senhor foi Exaltado pelo povo de Israel.

Em Cristo

Eduardo Santos.